sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 05 - 1 TRIM/2010

LIÇÃO 05
TESOURO EM VASOS DE BARRO
QUESTIONÁRIO
NOME:                                       DATA: ___/___/___ - 1º TRIM/2010

1- Como é o poder que transformará os vasos de barro? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
(    ) Os versículos 13 e 14 indicam que o ato de crer e anunciar baseia-se na verdade de que, assim como Jesus ressuscitou, os crentes também um dia ressuscitarão.
(    ) A esperança que dominava o coração de Paulo, era algo que se restringe somente a ele, não abrange todos os crentes em Cristo
(    ) Seus corpos transitórios e corruptíveis serão transformados em corpos gloriosos.

2- O que declara o Apóstolo Paulo no versículo 1 do capítulo 4 de 2 Coríntios? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
(    ) A misericórdia divina foi o dom imerecido que tornou possível ao seu ministério revelar a nova aliança como superior à luz do esplendor de Moisés (3.6-18).
(    ) O Apóstolo Paulo declara que se sentia privilegiado pelo Senhor trazer à tona o que estava encoberto.
(    ) Esse privilégio deu-lhe conta de sua própria indignidade (1 Tm 1.12-17), mas, ao mesmo tempo, ofereceu-lhe a oportunidade de demonstrar a glória de Deus.
(    ) O Apóstolo Paulo faz comparações de seu ministério com o de Moisés

3- Quais são os três elementos do conteúdo do tesouro guardado em "vasos de barro"? Coloque "X" na resposta correta:
(    ) "Palavra de Deus", "verdade" e "Pregação".
(    ) "Palavra de Deus", "sinceridade" e "Pregação".
(    ) "Palavra de Deus", "verdade" e "Evangelho".

4- O que quer dizer sofrer pela Igreja, segundo escreveu o Apóstolo Paulo em 2 Coríntios 4.11,12? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
(    ) No sofrimento físico de Paulo, Deus o aperfeiçoou, produzindo no apóstolo um senso de total dependência (v.11).
(    ) Se, por um lado, os sofrimentos experimentados por Paulo fizeram-no chegar bem próximo da morte física, por outro, serviram para beneficiar a Igreja de Cristo (v.15).
(    ) Paulo, não tinha dificuldade em enfrentar a morte por amor à Igreja
(    ) Os sofrimentos experimentados por Paulo fizeram-no chegar bem próximo aos demais apóstolos que estavam em Jerusalém.

5- Qual era a esperança capaz de superar os sofrimentos, segundo Paulo? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
(    ) Paulo reitera, no versículo 15, que todo o sofrimento experimentado por ele era por amor aos coríntios.
(    ) Sua fraqueza física manifestaria o poder do Espírito Santo, a fim de que a obra de Deus fosse realizada por meio dele.
(    ) Ainda que tenha enfrentado a morte muitas vezes, o coração do apóstolo não desfaleceu (v.16).
(    ) Paulo diz que, interiormente, nosso espírito se desgastam, mas a fé na ressurreição garante a vida eterna.

6- Por que Paulo usa a metáfora do vaso de barro? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
(    ) Paulo fica extasiado diante do contraste entre o glorioso Evangelho e a indignidade e fragilidade de seus proclamadores.
(    ) A mensagem de salvação é revelada mediante uma demonstração sobrenatural
(    ) A glória do Evangelho é manifesta através de homens frágeis - vasos de barro.
(    ) Deus tem poder sobre o barro e sobre os vasos; Ele é o Oleiro.

7- Naqueles dias, surgiam pregadores que falavam como meros profissionais. Qual era o conteúdo de suas mensagens? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
(    ) Sem nenhum compromisso com a veracidade daquilo que pregavam.
(    ) Eram discursos vazios, com elementos falsos, à semelhança dos comerciantes desonestos, que adulteram as substâncias originais de seus produtos, misturando-as com algo mais barato para enganar seus clientes.
(    ) Com todo conhecimento bíblico, pois só queriam saber de ajudar o seus clientes

8- Qual é o conteúdo dos vasos de barro, segundo Paulo? Coloque "X" na resposta correta:
(    ) Um conteúdo genuíno; um conteúdo que rejeitava coisas falsificadas; um conteúdo de coisas espirituais transparentes.
(    ) Um conteúdo que rejeitava coisas falsificadas; um conteúdo de coisas materiais: um conteúdo legítimo
(    ) Um conteúdo genuíno; um conteúdo de coisas indescritíveis; um conteúdo de coisas espirituais transparentes.

9- No versículo 4, Paulo chama Satanás de "deus deste século", a fim de mostrar que o opositor rege o pensamento predominante no mundo. O que isto quer dizer? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
(    ) A palavra "século" aparece no grego bíblico como aion e pode significar, dependendo do contexto, "era", "época", "tempo".
(    ) A palavra "século" aparece no hebraico como ayon e que pode significar, dependendo do contexto, "geração", "era", "tempo".
(    ) Neste caso, aion se traduz por "era" e pode ser entendido como "pensamento que predomina numa época".
(    ) Paulo fala do Diabo como "deus deste século", referindo-se à ação entorpecente do pecado que obstrui os entendimentos dos incrédulos, impossibilitando-os de captarem o conteúdo do Evangelho.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

LIÇÃO 05 - Adolescentes 1 Trimestre 2010

LIÇÃO 5
DESVIE-SE DO MAL

DEVOCIONAL
     Procure a cada dia firmar os seus passos em Cristo. Somente Ele pode nos salvar das intempéries do mundo. Uma vida edificada por Cristo poderá enfrentar tempestades, ventos fortes, ondas bravias, mas não será abalada (Mt 7.24,25). O Senhor nos protegerá e nos acolherá. Assim, quando você confiar em Deus, Ele o guiará pela tempestade, trazendo-o são e salvo, e o abençoará com sua graça em todo o processo. Ele edificará a sua fé e o fortalecerá. "Não temas, porque eu sou contigo (...) e te ajudo, e te sustento..." (Isaías 41.10).

ENFOQUE BÍBLICO

"Quem procura o bem é respeitado, mas quem busca o mal será
vítima do ma!." Provérbios 11.27
  
FIQUE ALERTA
     Por que existe tanta maldade no mundo? Essa é uma questão que tem incomodado muitas pessoas. O mal surgiu com a entrada do pecado no mundo e está presente em qualquer lugar. No mundo inteiro, acontecem todos os dias inúmeros casos que evidenciam a presença do mal. Basta apenas observarmos na rua as cenas e situações mais comuns de injustiça e violência e os mais brutais casos de sofrimento, miséria e infelicidade. Deus nos livra do mal, mas precisamos faze a nossa parte. Se você deseja se vitorioso, veja neste estudo como se desviar do mal.

QUEBRA-GELO
     Leia a ilustração: "Um adolescente cristão chamado Daniel apóia sempre as opiniões dos colegas em sua escola. Certa vez, foi convidado por colegas a concordar com algo totalmente questionável: a mentir aos pais, dizendo que ele e seu grupo de colegas iriam a um passeio cultural promovido pelo colégio, quando, na verdade, iriam a um salão de jogos recreativos e ficariam lá a tarde toda. Ele se sentiu pressionado a concordar com os companheiros para continuar naquele grupo. Mas será que essa decisão seria a correta? Segundo os princípios da Bíblia que Daniel conhecia, através dos ensinos da Escola Dominical que frequentava, naturalmente mentir aos pais não era uma atitude correta e o caminho do bem. Ele, mesmo sabendo das pressões e da certa exclusão do grupo, renunciou a proposta." Reproduza essa ilustração em folha de papel e distribua-as na classe. Converse acerca de como o menino fugiu da aparência do mal. Fale para cada aluno mencionar uma situaçã que experimentou e gostaria de partilhar com a classe.

PALAVRA VIVA
      Nesta lição, você aprenderá como proceder para se desviar do mal. Além disso, compreenderá a origem e a ação do mal e descobrirá como vencê-lo.
      Jesus quer que o nosso coração seja fértil e frutífero. Deseja que você e seus alunos tenham um coração como o dEle. Ele deseja que haja em vocês “o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus” (Fp 2.5). Mas como isso é possível? A resposta é surpreendentemente simples. Vocês podem ser transformados se tomarem uma decisão: Submeter os seus pensamentos à autoridade de Jesus.
      É fácil negligenciar uma reivindicação significativa feita por Cristo na conclusão do Evangelho de Mateus. "É me dado todo o poder no céu e na terra" (Mt 28.18). Jesus afirma ser o Senhor do céu e da terra. Ele tem a última palavra sobre tudo, especialmente quando se trata dos nossos pensamentos. Cristo tem mais autoridade, por exemplo, do que seus genitores. Possui até mais autoridade sobre vocês do que vocês mesmos. Alguém pode dizer que é ruim demais para ser perdoado, mas Jesus tem uma opinião di ferente. Se vocês lhe derem autoridade sobre suas vidas, então seus pensamentos de culpa não serão mais um obstáculo.
      Jesus também tem autoridade sobre suas ideias. Suponha que vocês tenham a ideia de roubar um supermercado. Cristo, porém, Já deixou claro que roubar é errado Se você tiver dado a Ele autoridade soore suas decisões, então o desejo de roubo não permanecerá em seus pensamentos. Percebeu a autoridade? Para termos um coração puro, devemos submeter todos os pensamentos à autoridade de Cristo. Desta forma, nos desviaremos do mal.

A AÇÃO DO MAL
      Você já parou para pensar como o mundo está cheio de maldade? Como existem pessoas que vivem maquinandoo mal contra o seu próximo? Creio que você já tenha se deparado com situações que evidenciam a presença do mal, ou pelo menos já viu, nos noticiários da TV, exemplos de pessoas que foram vítimas da maldade e crueldade humana. Essas coisas nos deixam estarrecidos a ponto de questionarmos: Por que tudo isso? Infelizmente, a maldade está presente na mente e no coração de muitas pessoas. Você sabe o que acontece com quem vive fazendo maldades? A Bíblia mostra que quem procura o mal será destruído (Pv 11.19; 6.15). Quem faz o mal ao próximo receberá o mal como recompensa.

A ORIGEM E PERPETUAÇÃO DO MAL
      Qual a origem do mal? E por que existe tanta maldade no mundo? Essas questões têm sido levantadas e discutidas por muitas pessoas. Qual a sua opinião em relação a essas questões? Vejamos o que a Bíblia nos ensina sobre isso:
      A origem do mal. Alguns acham que Deus poderia ter evitado que o mal tivesse vindo ao mundo. Você concorda com isso? Certa vez um professor ateu queria provar para os seus alunos que Deus, como o Criador de todas as coisas, havia também criado o mal. Um aluno corajosamente pediu a palavra e, levantando-se, perguntou ao professor se o frio existia. Ele prontamente respondeu que sim. O aluno mostrou que de acordo com a Física o frio é, na realidade, ausência de calor. O aluno tornou a perguntar se a escuridão existia. O professor, sem entender o propósito do aluno, respondeu mais uma vez que sim. O aluno novamente argumentou que a escuridão é a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não. A partir desses argumentos, o aluno provou para a classe que o mal é simplesmente a ausência de Deus.
      Talvez você esteja se perguntando agora: "Se Deus não criou o mal. como, então, ele surgiu?" O mal passou a existir quando o homem pecou e afastou-se de Deus (Gn 3:6-8). Deus criou o homem com o propósito de ser uma criatura dotada de livre-arbítrio. Por isso, deu-lhe o direito de escolher entre comer ou não da árvore do conhecimento do bem e do mal. A desobediência levou o homem a conhecer o mal (Gn 3.9-11).
      A perpetuação do mal. Após a queda do homem, o mal se alastrou, passando de geração a geração. Logo no início nos deparamos com um fato que retrata essa triste realidade. Caim, movido de inveja, matou o seu próprio irmão. Antes dessa tragédia, Deus, ao perceber a ira de Caim, alertou-o sobre a sua atitude, mostrando-lhe que seguir o mal ou o bem é uma questão de escolha (Gn 4.6,7). Há outros fatos bíblicos que revelam como a maldade humana se proliferou. A geração contemporãnea de Noé foi totalmente destruída pelo dilúvio por causa dos seus pecados. Apenas Noé e sua família escaparam (Gn 6.5-8). Algum tempo depois, duas cidades - Sodoma e Gomorra - foram destruídas por suas transgressões (Gn19.1-29).
      Veja que o mal pode ser controlado, tudo depende de nós mesmos. O mundo jamais mudará para melhor se não agirmos com responsabilidade, com temor a Deus e nos desviarmos do mal, contribuindo, assim, para amenizar o avanço deste na sociedade.
      Como você pode ver, o mal é o resultado da falta de Deus no coração do homem. Você já se deu conta da quantidade de pessoas que vivem sem Deus? Agora dá para perceber por que existe tanta maldade no mundo, não é mesmo?

VENCENDO O MAL
       O livro de Provérbios nos ensina que devemos nos afastar do mal (Pv 14.16). Se você deseja vencer o mal, observe as instruções a seguir:
       a) O cuidado com a mente e o coração. O mal se instala inicialmente na mente e no coração por isso, devemos protegê-los.Tenha cuidado com seus pensamentos, pois eles dirigem sua vida (Pv 4.23). Sabe como podemos guardar o nosso coração do mal? Por meio da Palavra de Deus. Guardar a Palavra significa obedecer e seguir aos seus mandamentos (Sl 119.11).
        b) O cuidado com a boca. A sua boca não pode proferir mentiras e nem palavras obscenas (Pv 4.24). Jesus ensinou que o que sai da boca procede do coração e contamina o homem (Mt 15.18). Cuidado!
Não use a sua boca para o mal (Sl 141.3).
        c) O cuidado com os olhos. Os olhos são os instrumentos da nossa visão. Jesus os considerou como lâmpada do corpo. Se eles forem bons, todo o corpo será luminoso; mas se forem maus, o corpo estará em trevas. Portanto, não alimente os seus olhos com coisas más.
        d) O cuidado com os pés. Finalmente, você precisa guardar os seus pés do mal. Guardar os pés significa não andar por caminhos errados (Pv 4.26,27). É dirigir os seus passos pelo caminho certo segundo os princípios da Palavra de Deus.
        A Bíblia nos ensina que Deus nos livra do mal, porém precisamos fazer a nossa parte (Pv 12.21). Faça um propósito em sua vida e guarde a sua mente, o seu coração, a sua boca, os seus olhos e os seus pés. Desta maneira, você vencerá o mal.

CONVERSA FRANCA
       Faça uma verificação da aprendizagem e uma aplicação prática do conteúdo da lição. Aproveite a ilustração apresentada na lição do aluno e inicie um debate com a classe. Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. O rico tinha muitos animais, enquanto o pobre tinha somente uma ovelha. Ele cuidou dela, e ela cresceu na sua casa, junto com os filhos dele. Ele a alimentava com a sua própria comida, e ela bebia no seu copo e dormia em seu colo; ele a tinha como filha. Certo dia, um visitante chegou à casa do rico. Este não quis matar um de seus próprios animais para preparar uma refeição para o visitante; em vez disso, pegou a ovelha do pobre para fazer uma comida para o seu hóspede (2 Sm 12.1-4). Como você vê atitude do homem rico? Você já se deparou com uma situação parecida com essa? Como foi a experiência e como você se sentiu?

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

SUBSIDIO DA LIÇÃO 05 - 1 TRIM/2010

LIÇÃO 5
TESOURO EM VASOS DE BARRO
Texto Áureo: II Co. 4.7
Pb. José Roberto A. Barbosa
www.subsidioebd.blogspot.com

Objetivo: Mostrar que ainda que sejamos frágeis, Deus nos usa para proclamar as Boas Novas, dando-nos o poder para realizar Sua obra.

INTRODUÇÃO
Conforme estudamos na lição anterior, a glória do ministério cristão não repousa nos atributos pessoais, mas em Deus, que, em Cristo, realiza, em nós, Sua obra em misericórdia. Na aula de hoje atentaremos para a conduta do ministério de Paulo, a fragilidade e o conteúdo dos vasos de barros, e finalmente, da glorificação final desses vasos. Veremos que o Senhor decidiu, soberanamente, concretizar seus propósitos através de vasos frágeis, os quais, paradoxalmente, conduzem um conteúdo precioso.

1. MENSAGEM: TESOURO EM VASOS
Paulo está ciente que o ministério cristão é realizado segundo a misericórdia de Deus (II Co. 4.1). É válido ressaltar que outrora o Apóstolo fora um perseguidor da Igreja de Deus (I Co. 15.9,10; I Tm. 1.12-16). Paulo afirma que não se utiliza de argumentos astuciosos (sutilezas, truques), nem tem a mínima pretensão de adulterar a palavra de Deus (II Co. 4.2) como fez a serpente quando enganou Eva (II Co. 11.3,14,15; 12.6). Sua conduta ministerial é pautada na convicção da presença de Deus, pois é Ele quem julga os atos do obreiro (I Co. 4.3,4). Depreendemos de II Co. 4.3,4 que os opositores de Paulo criticavam-no, dizendo que ele não se fazia compreendido. O Apóstolo defende-se argumentando que o problema não está no encobrimento da mensagem, mas na cegueira promovida por satanás, o deus-deste-século, fazendo com que os incrédulos não compreendam a mensagem (II Co. 2.11; 11.3,14; Jo. 8.44). A cegueira satânica opera a fim de que não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus, a do último Adão (Gn. 1.26; I Co. 15.45-49). A mensagem do apóstolo é simples, ele não trata de si mesmo, mas do Cristo Crucificado (II Co. 4.5), escândalo para os judeus e loucura para os gregos (I Co. 1.20-23). Por meio dessa mensagem, Deus, como no princípio (Gn. 1.2,3), possibilita uma nova criação, retirando os pecadores do império das traves e conduzindo-os ao reino de amor em Seu Filho Jesus Cristo (Cl. 1.13).

2. FRAGILIDADE: VASOS DE BARRO
No antigo oriente os vasos de barro eram comumente encontrados nos lares. Diferentemente dos vasos de metal ou de vidro, os de barro eram adquiridos por baixo preço e quebravam com facilidade. Do mesmo modo os mensageiros de Deus são frágeis, é bem provável que não chamem a atenção do mundo pelos seus artefatos exteriores, mas conduzem, no interior, um tesouro de precioso valor (II Co. 3.7). Isso acontece porque Deus escolheu “as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; e Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são” (I Co. 1.27,28). Os mensageiros de Deus, portanto, são atribulados de várias formas, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos (II Co. 4.8,9). Ao contrário do que defendem determinados seguimentos evangélicos, a vida cristã, em especial a dos obreiros, não é isenta de sofrimentos. Devido ao escândalo da mensagem cristã, muitos obreiros são incompreendidos não apenas pelo mundo, mas também pelos de dentro da igreja. Paulo destacou que havia passado por circunstâncias desesperadoras que foram para além das suas forças (II Co. 1.8). Mesmo assim ele não desanimou, pois mesmo nos momentos solitários foi assistido pelo Senhor (II Tm. 4.16-18). Diante dele estava, todos os dias, a exposição à morte por causa do evangelho de Cristo (II Co. 4.10,11). Como disse aos crentes de Roma: “Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; somos reputados como ovelhas para o matadouro” (Rm. 8.36). O Apóstolo regozija-se por saber que, mesmo na fragilidade, e ainda em risco de morte, a vida de Jesus se manifestava em sua carne mortal (Rm. 8.35-39; II Co. 1.8-10; Fp. 3.10; 4.12-13). Mesmo que nele opere a morte, naqueles que ouve, opera a vida (II Co. 4.12). Apóstolo destaca que o fundamento do ministério está nas marcas de Cristo, por meio das quais é demonstrada a identificação do cristão com o Senhor (Gl. 6.17).

3. A GLORIFICAÇÃO DOS VASOS
Apesar dos sofrimentos, a fé de Paulo persiste baseada na certeza da ressurreição dos mortos (II Co. 4.12; I Co. 15.20-23). É antagônico que determinados ministros dos dias atuais fundamentem sua atuação nas glórias que receberão na terra. Alguns deles, contrariando os princípios cristãos, ficam perplexos diante da possibilidade da morte (Fp. 1.21-23; II Co. 5.1,2). O apóstolo, diferentemente, aguarda a manifestação do Senhor, quando se dará o momento da glorificação (Fp. 4.16; I Ts. 2.19). Alguns obreiros, dominados pela teologia da ganância, perderam a bendita esperança, e não mais atentam para a doutrina do arrebatamento da igreja (I Ts. 4.13-17). Ainda que o homem exterior se corrompa, o interior se renova de dia em dia (II Co. 4.16; Ef. 3.14-19), pois “nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação” (II Co. 4.17). Gememos agora debaixo do peso da tribulação, mas regozijaremos no futuro quando o que é incorruptível se revestir da incorruptibilidade, quando a morte for tragada na vitória (I Co. 15.53,54). Os sofrimentos do tempo presente não são para ser comparados com as glórias por vir que em nós serão reveladas (Rm. 8.18). As tribulações de Paulo foram leves e momentâneas apenas no seu modo de ver (I Co. 1.8,9; 2.4; 4.8,9; 6.4-10; 11.24-27), pois ele não atentava para as coisas visíveis, mas para as invisíveis e eternas (II Co. 4.18; Rm. 8.19-23; Fp. 3.20-21).

CONCLUSÃO
Tesouros em vasos de barro, é isso que os mensageiros de Deus são. Frágeis e de pouco valor, mas com um conteúdo precioso. Não somos ainda o que haveremos de ser, pois quando Cristo que é a vida se manifestar, seremos como Ele é (I Jo. 3.1-3). Portanto, com o compositor sacro, cantamos: “Desprezando toda a dor eu vou a cantar, e o calvário, ao pecador, sempre apontar, flechas transpassaram-me, padeci gran dor, mas Jesus, minha luz, fez-me vencedor. A paz adorada de Jesus verei, com a grei amada, no céu estarei. Na mansão dourada, hinos vou cantar, a Jesus, minha luz, que me quis salvar!” (HC 304).


BIBLIOGRAFIA
KRUSE, C. II Coríntios: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1999.
HORTON, S. I e II Coríntios. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

LIÇÃO 5 - 1 TRIMESTRE DE 2010

Lição 5
31 DE JANEIRO DE 2010
TESOURO EM VASOS DE BARRO

TEXTO ÁUREO

"Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de
Deus e não de nós" (2 Co 4.7).

VERDADE PRÁTICA

Embora sejamos frágeis, Deus nos usa para proclamar as Boas Novas e
dá-nos poder para realizarmos sua obra.

HINOS SUGERIDOS 306, 432, 486

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Coríntios 4.7-12

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

    Os seis primeiros versículos do capitulo 4 são, na verdade, uma continuação do capítulo 3, a respeito da defesa que Paulo faz de seu ministério e sua auto-recomendação. Na seqüência, ele se coloca como um "vaso de barro", pequeno e frágil, porém capaz de guardar um tesouro indestrutível. Evidentemente isso só era possível porque o poder de Deus o capacitava a ser digno de guardar o glorioso tesouro.
    Já no versículo 1, Paulo declara que a misericórdia divina foi o dom imerecido que tornou possível ao seu ministério revelar a nova aliança como superior à luz do esplendor de Moisés (3.6-18). O apóstolo não estava fazendo comparações de seu ministério com o de Moisés, mas sentia-se privilegiado pelo Senhor de trazer à tona o que estava encoberto. Esse privilégio deu-lhe conta de sua própria indignidade (1 Tm 1.12-17), mas, ao mesmo tempo, ofereceu-lhe a oportunidade de demonstrar a glória de Deus. Esta lição nos mostrará que, a despeito de nossa fragilidade, o Senhor nos usa na expansão de seu Reino.

I. PAULO APRESENTA O CONTEÚDO DOS VASOS DE BARRO (4.1-6)

    1. Um conteúdo genuíno (v.1). Nos versículos de 1 a 6, Paulo prossegue na defesa de seu ministério e, ao usar a figura do "vaso de barro", indica a debilidade e a pequenez de tal utensílio diante de sua riqueza interior. Em síntese, Paulo apresentou, de fato, o caráter sobrenatural do seu ministério. Naqueles dias, surgiam pregadores que falavam como meros profissionais, sem nenhum compromisso com a veracidade daquilo que pregavam. Eram discursos vazios, com elementos falsos, à semelhança dos comerciantes desonestos, que adulteram as substâncias originais de seus produtos, misturando-as com algo mais barato para enganar seus clientes.
    Nesse contexto, o apóstolo surge com uma mensagem de esperança e, agindo como bom mestre, declara que o conteúdo de seu ensino não é falsificado (v.2).
    2. Um conteúdo que rejeitava coisas falsificadas (vv.1,2). O fato de Paulo utilizar, no versículo 2, o plural "rejeitamos", indica que ele referia-se a si mesmo e aos seus companheiros de ministério. Mas o que eles rejeitavam? Qualquer coisa falsa, ou vergonhosa, que corrompesse a mensagem do Evangelho de Cristo. Seus oponentes acusavam-nos de que havia conteúdos adulterados e falsos em seus discursos, no entanto, Paulo refuta essa acusação, afirmando que a mensagem que ele e seus companheiros anunciavam era genuína e verdadeira.
    3. Um conteúdo de coisas espirituais transparentes. Pelo menos três sinônimos aparecem nos versículos 2 e 3 como elementos do conteúdo desse tesouro guardado em "vasos de barro": "Palavra de Deus", "verdade" e "Evangelho". Os cristãos judaizantes, opositores de Paulo, acusavam-no de haver distorcido a mensagem, todavia, o apóstolo defende-se com os seguintes argumentos: o que pregava era algo revelado, a Palavra de Deus, a verdade do Evangelho, as Boas Novas. Por ser algo tão glorioso, Paulo sente-se animado a seguir proclamando o Evangelho com franqueza e audácia.
     No versículo 4, Paulo chama Satanás de "deus deste século", a fim de mostrar que o opositor rege o pensamento predominante no mundo. A palavra "século" aparece no grego bíblico como aione pode significar, dependendo do contexto, "era", "época", "tempo". Neste caso, aionse traduz por "era" e pode ser entendido como "pensamento que predomina numa época". Portanto, quando Paulo fala do Diabo como "deus deste século", refere-se à ação entorpecente do pecado que obstrui os entendimentos dos incrédulos, impossibilitando-os de captarem o conteúdo do Evangelho. Para esses, a mensagem estava obscura, porque não podiam ver a sua luz (vv.3,4). Os que rejeitam o Evangelho põem-se sob o poder das trevas, que os impede de conhecer o Senhor Jesus Cristo.

II. PAULO EXPÕE A FRAGILIDADE DOS VASOS DE BARRO (4.7-12)

      1. A metáfora do vaso de barro (v.7). Paulo extasia-se diante do contraste entre o glorioso Evangelho e a indignidade e fragilidade de seus proclamadores. Em vez de a mensagem de salvação ser revelada mediante uma demonstração sobrenatural, a glória do Evangelho é manifesta através de homens frágeis - vasos de barro. Deus tem poder sobre o barro e sobre os vasos; Ele é o Oleiro. Por isso, Paulo sente-se fraco fisicamente, mas o Senhor toma-lhe a fraqueza, tornando-o capaz de revelar a glória do Evangelho aos judeus e gentios (vv.8,9).
       2. O paradoxo dos sofrimentos (vv.8-10). Nos versículos 8 e 9, quatro contrastes são apresentados por Paulo para exemplificar suas experiências (cf. 1 Co 4.11-13). Os sofrimentos foram terríveis, entretanto, não chegaram a abatê-lo. No versículo 10, Paulo faz uma descrição dessas experiências, identificando-as com a morte de Jesus; um sentimento de participação nos sofrimentos do Filho de Deus. Contudo, o mesmo poder que ressuscitou a Jesus é o que produziu vida no corpo mortal de Paulo (vv.10,11).
       3. Sofrer pela Igreja (vv.11,12). No sofrimento físico de Paulo, Deus o aperfeiçoou, produzindo no apóstolo um senso de total dependência (v.11). Se, por um lado, os sofrimentos experimentados por Paulo fizeram-no chegar bem próximo da morte física, por outro, serviram para beneficiar a Igreja de Cristo (v.15). Paulo, aliás, não tinha dificuldade em enfrentar a morte por amor à Igreja: "De maneira que em nós opera a morte, mas em vós, a vida" (v.12).

III. PAULO FALA DA GLORIFICAÇÃO FINAL DESSES VASOS DE BARRO (4.13-18)

       1. O poder que transformará os vasos de barro (vv.13,14). Quando falamos de "vasos de barro", referimo-nos à fragilidade e à pequenez de nossos corpos ilustradas pelo apóstolo Paulo. Enquanto temos vida física, Deus dignifica-nos a sermos guardiões de um valiosíssimo tesouro - o Evangelho. A esperança que dominava o coração de Paulo - e que não se restringe somente a ele, mas abrange todos os crentes em Cristo - era a glorificação do corpo mortal. Os versículos 13 e 14 indicam que o ato de crer e anunciar baseia-se na verdade de que, assim como Jesus ressuscitou, os crentes também um dia ressuscitarão. Seus corpos transitórios e corruptíveis serão transformados em corpos gloriosos.
       2. A esperança capaz de superar os sofrimentos (vv.15,16). Paulo reitera, no versículo 15, que todo o sofrimento experimentado por ele era por amor aos coríntios. Sua fraqueza física manifestaria o poder do Espírito Santo, a fim de que a obra de Deus fosse realizada por meio dele. Ainda que tenha enfrentado a morte muitas vezes, o coração do apóstolo não desfaleceu (v.16). Por isso, ele diz que, exteriormente, nossos corpos físicos se desgastam, mas a esperança da ressurreição garante a vida eterna.
       3. Tribulação temporária e glória eterna (vv.17,18). Quando Paulo menciona, no versículo 17, o peso da sua aflição como "leve e momentâneo", queria, de fato, realçar o peso da glória que Deus tem reservado aos fiéis. Desse modo, revela o apóstolo as causas que o sustentaram em meio aos sofrimentos durante seu ministério: amor à obra, confiança na ressurreição, e gozo eterno. As mesmas causas podem sustentar a todos os crentes que padecem por amor a Cristo.

CONCLUSÃO

       Nesta lição, aprendemos a enxergar nossos corpos como frágeis vasos de barro. Todavia, em sua fragilidade, guardam um tesouro incomparável - o conhecimento do Evangelho. Portanto, compartilhe este tesouro com aqueles que ainda não o possuem.

QUESTIONÁRIO LIÇÃO 4 - Adolescentes 1Trim2010

LIÇÃO 4
PRATIQUE A BONDADE
QUESTIONÁRIO DOS ADOLESCENTES

NOME: ______ DATA: ___/___/____ - 1º. TRIM/2010

1- Qual é o dever de todo cristão em relação ao próximo, em suas dificuldades? Coloque “V” para Verdadeiro e “F” para Falso:
(    ) Praticar a bondade.
(    ) Ajudá-lo.
(    ) Apenas orar por ele

2- De quais bênçãos desfrutam os que praticam a bondade Coloque "X" a resposta correta:
(    ) Bênçãos infinitas
(    ) Bênçãos materiais
(    ) Bênçãos espirituais

3- A quem devemos fazer o bem, conforme nos mostra a Bíblia Sagrada? Coloque “V” para Verdadeiro e “F” para Falso:
(    ) A todas as pessoas indistintamente
(    ) Não devemos deixar de fazer o bem a quem precisa
(    ) A todos os que nos amam.

4- De que maneira Jesus nos ensinou a tratar os nossos inimigos? Coloque “V” para Verdadeiro e “F” para Falso:
(    ) Ensinou que devemos amar aos nossos inimigos
(    ) Tratar os outros da maneira como gostaríamos de ser tratados (Mt 5.44; 7.12)
(    ) Devemos nos afastar de nossos inimigos, e tratá-los da maneira que não gostaríamos de ser tratados

5- O que acontece quando temos um coração cheio de bondade? Coloque "X" a resposta correta:
(    ) Ficamos tão irritados que sentimos vontade de se vingar das pessoas que nos causa decepção .
(    ) Quando temos um coração cheio de bondade só pensamos em nós mesmos.
(    ) Amamos aqueles que nos aborrecem e perdoamos aqueles que nos fazem o mal

6- O que aconteceu nas Paraolimpíadas de Seattle que fez com o estádio inteiro se levantasse em aplausos? Coloque “V” para Verdadeiro e “F” para Falso:
(    ) Oito participantes ouviram o choro de um garoto que tropeçou no asfalto na hora que corria. Diminuíram o passo e olharam para trás..
(    ) Então, viraram e voltaram. Todos eles
(    ) E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada

7- O que é ser bondoso? Marque com "X" a resposta correta:
(     ) É ser paciente com as pessoas
(     ) É ser tolerante em assuntos complexos .
(     ) É dedicar-se integralmente ao bem, renunciando qualquer recompensa

8- Como deve ser praticada a bondade? Coloque “V” para Verdadeiro e “F” para Falso:
(     ) Sem a intenção de receber elogios
(     ) Sem tocar trombetas.
(     ) Buscando o reconhecimento das pessoas

9- O que receberá aquele que dá o que tem a quem necessita? Coloque “V” para Verdadeiro e “F” para Falso:
(     ) Receberá muito, mas quem nega o que tem e não auxilia os outros não prospera
(     ) Quem é generoso progride na vida.
(     ) Quem ajuda será ajudado" (Pv 11.25) .

10- O que acontecerá comigo se eu não praticar a bondade? Coloque “V” para Verdadeiro e “F” para Falso:
(     ) Se não praticamos a bondade nada alcançaremos
(     ) Se não praticamos a bondade alcançaremos galardão.
(     ) Se não praticamos a bondade alcançaremos as bênçãos

LIÇÃO 04 - Adolescentes 1 Trimestre 2010

LIÇÃO 4
PRATIQUE A BONDADE
DEVOCIONAL
    Falhar faz parte da vida, e medo de falhar debilita. Você tem visto isso em seus alunos e tem sentido isso em si mesmo? Falhar não é o fim. Deus é o Deus da segunda chance, da terceira e assim por diante. Aprender a se levantar, sacudir a poeira e ir em frente é crucial pai qualquer forma de sucesso. Quando seus alunos veem sua determinação de seguir em frente, mesmo a despeito dos retrocessos ou após cair espetacularmente, eles testemunham a graça de Deus atuando em você. O valor disso compensa os seus melhores esforços.

ENFOQUE BÍBLICO
"Quem é bondoso será abençoado porque reparte a sua comida com os pobres," Provérbios 22,9

FIQUE ALERTA

    Você já ajudou alguém necessitado? Praticar a bondade e ajudar o próximo nas suas dificuldades é dever de todo o cristão. Todas as nossas ações refletem sobre nós mesmos. Há um velho ditado oriental que diz: "Semeie o bem, e boa será a colheita. Semeie o mal e colherás o mal". Se você deseja ser abençoado por Deus, aprenda, neste estudo, como tornar-se uma pessoa bondosa.

QUEBRA-GELO
     Faça uma atividade com a classe da seguinte forma: Mostre como podemos ser generosos com os outros. Escreva em tiras de papel os três passos (que estão em negrito), que devemos seguir para praticar a bondade.
1 º Passo: Abra o seu coração. Mostre aos alunos que os seus corações precisam estar sensibilizados com o problema alheio. Explique-Ihes que são cooperadores de Deus para atender às necessidades dos outros.
2º Passo: Abra seus olhos. Explique aos alunos que devem ficar atentos aos problemas das famílias carentes da igreja, em sua vizinhança e em outros lugares.
3º Passo: Abra a sua carteira. Deus deseja que contribuemos livremente e ajudemos aos outros. Distribua as tiras de papel somente com as frases em destaque e peça que alguns alunos deem exemplos práticos de como é possível praticar a bondade, através do passo que lhe foi entregue. Depois, faça uma rápida explanação de cada passo como foi explicado acima.

PALAVRA VIVA
Nesta lição, você terá a oportunidade de estudar sobre a prática da bondade. Aprenderá que devemos fazer o bem e repartir com os outros. Verá que quem pratica a bondade agrada a Deus e desfruta das bênçãos espirituais.

A BONDADE - UM PRINCIPIO DE VIDA
    Você se considera uma pessoa bondosa? A bondade deve fazer parte da natureza da vida cristã. Ela está inserida entre os elementos que compõe o Fruto do Espírito (Gl 5.22) e pode ser adquirida. Veja como é importante praticar a bondade.

A BONDADE E A PRÁTICA DO BEM
    Creio que você já tenha praticado uma boa ação, e isso o tenha deixado feliz. É triste quando podemos fazer o bem e não fazemos. A Bíblia mostra que "[...]comete pecado a pessoa que sabe fazer o bem e não faz" (Tg 4.17). Devemos fazer o bem a todas as pessoas indistintamente. Em Provérbios, aprende-se que não devemos deixar de fazer o bem a quem dele precisa: "Não diga ao seu vizinho que espere até amanhã, se você pode ajudá-lo hoje" (Pv 3.28). Não se esqueça de fazer o bem e repartir com os outros. Isso agrada a Deus (Hb 13.16).

A BONDADE E O AMOR AO PRÓXIMO
    Talvez você já tenha sofrido alguma decepção ou tenha sido maltratado por alguém. Isso pode ter deixado você bravo e irritado com vontade de se vingar dessa pessoa. Mas quando temos um coração cheio de bondade, amamos aqueles que nos aborrecem e perdoamos aqueles que nos fazem o mal. Jesus ensinou que devemos amar aos nossos inimigos, e tratar os outros da maneira como gostaríamos de ser tratados (Mt 5.44; 7.12). Portanto, pratique a bondade e desfrute das bênçãos de Deus.

AJUDANDO O PRÓXIMO
   Devemos ser solidários com aqueles que padecem necessidades e sofrem. Veja o exemplo: Há alguns anos, nas Paraolimpíadas de Seattle, nove participantes, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos. Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Com exceção de um garoto, que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a chorar. Os outros oito participantes ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então, viraram e voltaram. Todos eles. Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: "Pronto, agora vai sarar". E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam ali, naquele dia, repetem essa história até hoje. Por quê? Porque nós sabemos que o mais importante nesta vida é mostrar bondade, mesmo que você tenha que abrir mão de algum benefício ou objetivo. O que importa é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso. Ser bondoso é dedicar-se integralmente ao bem, renunciando qualquer recompensa. Os nove competidores das paraolimpíadas de Seattle não se preocuparam com a medalha que ganhariam, mas com o colega que havia caído.

CONQUISTANDO BENÇÃOS

   Você sabia que quem pratica o bem e ajuda ao próximo é abençoado por Deus? Veja o que diz no livro de Provérbios:
   Quem é capaz de repartir o seu pão com o próximo recebe a bênçãos de Deus. “Quem é bondoso será abençoado porque reparte a sua comida com os pobres” (Pv 22.9)
   Quem dá o que tem a quem necessita receberá muito, mas quem nega o que tem e não auxilia os outros não prospera. "Quem é generoso progride na vida; quem ajuda será ajudado" (Pv 11.25) .
    Não se incomode se as pessoas não compreenderem o seu gesto de bondade e o seu desejo de ajudá-las, ou se não reconhecerem o que você fizer por elas. O mais importante é aproveitar o momento para praticar a bondade. A bondade deve ser praticada sem a intenção de receber elogios. Quem busca o reconhecimento das pessoas perde o seu galardão. Se você deseja ser abençoado, faça tudo para o Senhor sem tocar trombetas, e Ele o recompensará.

A LEI DA SEMEADURA
   Talvez você se pergunte: "O que acontecerá comigo se eu não praticar a bondade?" Saiba, por certo, que existe uma lei estabelecida na natureza de causa e efeito. Há sempre um retorno bom ou ruim para as nossas ações. Tudo depende daquilo que fizermos. A Bíblia nos mostra que, o que o homem plantar isso também colherá (Gl 6.7).
   Como você pode ver, se praticarmos a bondade alcançaremos as bênçãos, mas se não a exercermos, nada alcançaremos. Portanto, reflita sobre a sua atitude em relação ao próximo. Deus não exige que façamos aquilo que não está ao nosso alcance, porém, espera que façamos tudo o que podemos. Ser bondoso não significa apenas repartir o pão, mas tratar a todos indistintamente com dignidade.
Busque a cada dia ajudar as pessoas nas suas dificuldades. Assim, você não só estará cumprindo a Palavra do Senhor, como também estará aberto para receber as bênçãos de Deus.

CONVERSA FRANCA
   Um homem que viajava de Jerusalém para Jericó foi atacado por ladrões. Estes, além de roubar aquele pobre homem, bateram tanto nele que o deixaram quase morto. Algumas pessoas passaram pelo local, observaram o homem caído, mas nada fizeram. Um estrangeiro que ia de viagem, vendo a situação daquele homem, encheu-se de compaixão. Aproximando-se dele, prestoul os primeiros socorros e levou-o a um lugar onde pudesse ser tratado. Pagou o tratamento e prometeu que, se houvesse outros gastos, pagaria quando voltasse (Lc 10.30-35). Discuta com os alunos as seguintes questões: Como você vê a atitude do estrangeiro? Qual a sua opinião sobre as pessoas que não se importaram com aquele homem? O que você faria no lugar delas?

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 04 - 1TRIM/2010

LIÇÃO 04
A GLÓRIA DAS DUAS ALIANÇAS
QUESTIONÁRIO
NOME:        DATA: ____/____/_____ - 1º TRIM/2010
1- Qual a maior e melhor recomendação que um servo de Cristo pode ter? Coloque "X" na resposta correta:
(     ) É a evidência do seu ministério no coração e na vida daqueles que foram por ele alcançados para o Senhor Jesus.
(     ) È quando ouve alguém dizer bem do seu ministério, mesmo quando exista alguma falha.
(     ) Quando é designado para pastorear uma igreja influente e bem relacionada com população vizinha.
2- Por que havia recomendação requerida para as autoridades cristãs naquela época? Por que Paulo precisava de uma? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
(     ) Porque era hábito dos judeus que viajavam com freqüência, levarem cartas de recomendação para que, assim, ao chegar a lugares onde não eram conhecidos, pudessem ser hospedados durante o período em que ali estivessem.
(     ) Alguns judeus-cristãos, opositores de Paulo queriam que até ele cumprisse essa exigência de ser portador de "cartas de recomendação", para provar a autenticidade do seu apostolado!
(     ) Para provar se realmente foi ele quem fundou aquela igreja, e saber se realmente a igreja de Jerusalém o reconhecia como apóstolo de Cristo.
3- O que havia da parte dos coríntios acerca de Paulo, que substituía qualquer documento comprobatório de seu apostolado? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
(     ) Um conhecimento dele por parte da Igreja.
(     ) Paulo fundara aquela igreja durante a primavera do ano 50 d.C.
(     ) Paulo permaneceu na cidade, inicialmente, por 18 meses (At 18.1,8-11).
(     ) Nessa época os irmãos reuniam-se em casas particulares como a de Tito Justo (At 18.7).
(     ) Só então, começaram a surgir os primeiros líderes daquela igreja (1 Co 1.1,14; 16.17).
4- Como Paulo defende sua auto-recomendação sem está, portanto carta de recomendação de Jerusalém? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
(     ) Todos em Corinto sabiam que Paulo, mesmo não tendo sido um dos doze que estiveram com Jesus, recebera um chamado de Cristo para ser apóstolo.
(     ) Seu testemunho pessoal era a prova concreta de que não lhe era necessário nenhuma recomendação.
(     ) Seus sofrimentos por Cristo evidenciavam seu apostolado entre os gentios e, especialmente, em Corinto, dispensando, portanto, qualquer tipo de recomendação por escrito.
(     ) Em 2 Co 5.11, o apóstolo Paulo faz uma defesa de sua atitude dizendo que "o temor que se deve ao Senhor" lhe dava condições de se auto-recomendar, porque a sua vida e ministério eram manifestos na consciência de cada um daqueles crentes.
(     ) A atitude paulina não tinha por objetivo ofender a ninguém, mas baseava-se na confiança do conhecimento que os coríntios tinham da sua pessoa e ministério.
5- Por que não havia necessidade de qualquer carta de recomendação vinda de Jerusalém para apresentar Paulo aos Coríntios, como apóstolo? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
(     ) Porque Paulo era o pai espiritual da comunidade cristã de Corinto.
(     ) O ministério que recebeu diretamente de Jesus Cristo e o modo como cumpria tal chamada.
(     ) A prova de sua aprovação apostólica era a própria existência da igreja coríntia (v.2).
6- Qual a finalidade do questionamento de Paulo ao escrever 2 Coríntios 3.1 parte "b", onde ele pergunta: "[...] necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós ou de recomendação de vós?" Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
(     ) Tal questionamento é retórico, pois apela para uma reciprocidade que havia entre ele e a igreja, a qual dispensava a recomendação de Jerusalém requerida por alguns opositores do seu ministério, uma vez que ele o havia desenvolvido entre os coríntios.
(     ) O apóstolo via-se como insignificante, mas os coríntios eram o seu verdadeiro louvor e glória.
(     ) Nem os coríntios precisavam de recomendação escrita, porque, dizia: "vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens" (v.2).
7- Que figura metafórica, Paulo usa para comparar o pacto do Antigo Testamento com o pacto do Novo Testamento? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
(     ) No Antigo Testamento a lei foi escrita em tábuas de pedra, pelo próprio Deus (Êx 31.18; Dt 5.22)
(     ) No Novo Testamento, predito pelos profetas, que afirmaram que Deus a escreveria no coração do seu povo
(     ) Os dois pactos são provenientes de Deus, mas o segundo é superior, porque veio mediante a pessoa de Jesus Cristo.
8- Com qual objetivo Paulo enviou obreiros, experientes para a igreja de Corinto? Coloque "X" na resposta correta:
(     ) Com a finalidade de confirmarem aquela igreja doutrinariamente
(     ) Para evangelizar aqueles que ainda não pertenciam a igreja
(     ) A fim de combater a oposição que havia se instalado naquela igreja
9- Com o fortalecimento da igreja coríntia, quais obreiros experientes, Paulo teve o cuidado de enviar-lhe? Coloque "X" na resposta correta:
(     ) Timóteo, Silas e Apolo
(     ) Timóteo, Barnabé e Apolo
(     ) Timóteo, Barnabé e Silas

RESPOSTA DO QUEST. LIÇÃO 03 - 1TRIM/2010

LIÇÃO 03
A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO
QUESTIONÁRIO
NOME:             DATA: ____/____/_____ - 1º TRIM/2010
1- Quais as razões da mudança de planos da ida de Paulo a Corinto (1.23-2.4). O que o levou Paulo a desistir de visitar a igreja em Corinto naquela oportunidade? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( V ) Ele declara que não se tratava de qualquer tipo de capricho, orgulho, covardia e muito menos conveniência pessoal.
( V ) Paulo queria evitar constrangimento maior em face da linguagem forte de disciplina contra alguém que havia pecado, maculando a santidade da igreja.
( V ) Como essa pessoa era apoiada pelos opositores de Paulo, ele quis poupar a congregação do exercício desagradável de sua autoridade apostólica
( V ) Paulo estava triste e não queria visitá-los em angústia e tristeza (2.2-4).
( V ) Paulo queria que o pecador se arrependesse e fosse perdoado com todo o amor da igreja, a fim de que não fosse "devorado de demasiada tristeza" (2.6-8).
2- Como era a confiabilidade, na garantia do ministério de Paulo (1.12-14)? Coloque "X" na resposta correta:
(    ) Nos versículos 1 a 10, o apóstolo é confortado com o fato de que os próprios coríntios podiam testificar acerca de sua postura moral, intelectual e ministerial.
(    ) Nos versículos 2 a 15, o apóstolo é confortado com o fato de que os próprios coríntios podiam testificar acerca de sua postura imoral, espiritual e intelectual.
( X ) Nos versículos 3 a 11, o apóstolo é confortado com o fato de que os próprios coríntios podiam testificar acerca de sua postura moral, espiritual e ministerial.
3- Por que somos o bom cheiro de Cristo (v.15)? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( V ) O que Paulo estava dizendo à igreja de Corinto era que ele e seus companheiros de ministério eram os agentes que espalhavam a perfumada fragrância de Cristo por onde andavam.
( V ) Esse aroma emana de Cristo, e na linguagem do Novo Testamento significa um sacrifício como oferta agradável a Deus.
( V ) Os sofrimentos sugerem, figurativamente, a queima de ramos que exalam bom cheiro, assim como o incenso e outras especiarias do altar de incenso no Tabernáculo.
( V ) Tipologicamente, a fragrância, que emana do sacrifício de Cristo no Calvário, sobe às narinas divinas para honrar ao Senhor.
( V ) O texto ainda diz que para alguns a pregação do Evangelho é cheiro de morte, para outros é cheiro de vida (v. 1 6).
( V ) O evangelho é cheiro de morte por rejeitarem a mensagem, e vida por aceitarem a Cristo e sua Palavra (l Co 1.1 8).
4- O que fez Paulo, após render graças a DEUS pela libertação divina que tivera na Ásia (1.8-11)? Coloque "X" na resposta correta:
( X ) Fez uma defesa de sua conduta aos irmãos de Corinto.
(     ) Fez uma defesa de sua posição na Igreja de Jerusalém, aos irmãos de Corinto.
(     ) Fez uma defesa de sua luta contra os pecadores entre os irmãos de Corinto.
5- Como era a autenticidade ministerial de Paulo (1.18-22)? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( V ) Suas mensagens não eram vacilantes e que não oscilavam entre sim e não.
( V ) O apóstolo afirma que ele e seus companheiros de ministério eram fiéis.
( V ) Paulo diz que o Jesus que eles pregavam não era "sim e não", mas "sim".
6- Como era a força da consciência de Paulo em seu ministério apostólico(1.12)? Coloque "X" na resposta correta:
(     ) Paulo declara, sem medo, que ministrava aos crentes coríntios com "duplicidade e sinceridade de DEUS".
(     ) Paulo declara, sem medo, que ministrava aos crentes coríntios com "praticidade e amizade de DEUS".
( X ) Paulo declara, sem medo, que ministrava aos crentes coríntios com "simplicidade e sinceridade de DEUS".
7- Qual era a garantia da integridade da mensagem no apostolado Paulino? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( V ) No versículo 21, Paulo declarou que a confirmação do seu ministério e o de seus companheiros era a unção que haviam recebido de Deus.
( V ) Paulo declara que eles foram selados e receberam "o penhor do Espírito Santo".
poder que imprimem marcas de propriedade e garantia.
( V ) Em Cristo, os crentes são selados com o Espírito Santo, tornando-se propriedade exclusiva do Senhor (Ef 1.13,14).
8- Em que estava fundado o ministério apostólico de Paulo? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( V ) Na confiabilidade, a garantia do ministério (1.12-14).
( V ) Na força de sua consciência (1.12).
( V ) Na autenticidade ministerial (1.18-22)
9- Por que Paulo foi acusado, por alguns dos coríntios, de não haver cumprido com a sua palavra? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( V ) Porque Paulo precisou mudar seu roteiro de viagem.
( V ) As acusações contra ele tinham por objetivo arruinar sua credibilidade perante a igreja coríntia.
( V ) O apóstolo estava ciente de que havia pessoas sinceras e amorosas que o conheciam e estavam seguras de sua sinceridade no trato com a igreja.

LIÇÃO 4 - 1 TRIMESTRE DE 2010

Lição 4
24 DE JANEIRO DE 2010
A GLÓRIA DAS DUAS ALIANÇAS
TEXTO ÁUREO
"Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece"
(2 Co 3.11).
VERDADE PRÁTICA

A glória da Antiga Aliança desvaneceu ante a glória superior da Aliança revelada em Cristo Jesus.
HINOS SUGERIDOS 287, 374, 432
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 CORÍNTIOS 3.1-11
COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
     Havia um conhecimento da parte dos coríntios acerca de Paulo, que substituía qualquer documento comprobatório de seu apostolado. Paulo fundara aquela igreja durante a primavera do ano 50 d.C., permanecendo na cidade, inicialmente, por 18 meses (At 18.1,8-11). Os irmãos reuniam-se em casas particulares como a de Tito Justo (At 18.7), e então, começaram a surgir os primeiros líderes daquela igreja (1 Co 1.1,14; 16.17). Esta se fortaleceu, e Paulo teve o cuidado de enviar-lhe obreiros experientes como Timóteo, Silas e Apolo, a fim de a confirmarem doutrinariamente (At 18.5,27,28). Portanto, o pai espiritual da comunidade cristã de Corinto era Paulo, não havendo necessidade de qualquer carta de recomendação vinda de Jerusalém. Entretanto, o apóstolo deparou-se com uma forte oposição, que colocava em dúvidas a legitimidade de seu ministério. Ele então apresenta uma justificativa que se constitui na maior e melhor recomendação que existe: o ministério que recebeu diretamente de Jesus Cristo e o modo como cumpria tal chamada. A prova de sua aprovação apostólica era a própria existência da igreja coríntia (v.2).

I. PAULO JUSTIFICA SUA AUTORRECOMENDAÇÃO (3.1,2)
     1. A recomendação requerida (3.1). Era hábito dos judeus que viajavam com frequência, levarem cartas de recomendação para que, assim, ao chegar a lugares onde não eram conhecidos, pudessem ser hospedados durante o período em que ali estivessem. Imagine o fundador da igreja, conhecido de todos, ter de cumprir a exigência de ser portador de "cartas de recomendação", apenas para satisfazer o espírito opositor que dominava alguns judeus-cristãos, que estavam com dúvidas acerca da autenticidade do seu apostolado! Algo injustificável.
      2. Paulo defende sua autorrecomendação (3.1). Todos em Corinto sabiam que Paulo, mesmo não tendo sido um dos doze que estiveram com Jesus, recebera um chamado de Cristo para ser apóstolo. Seu testemunho pessoal era a prova concreta de que não lhe era necessário nenhuma recomendação. Seus sofrimentos por Cristo evidenciavam seu apostolado entre os gentios e, especialmente, em Corinto, dispensando, portanto, qualquer tipo de recomendação por escrito. No texto de 2 Coríntios 5.11, o apóstolo Paulo faz uma defesa de sua atitude dizendo que "o temor que se deve ao Senhor" lhe dava condições de se autorrecomendar, porque a sua vida e ministério eram manifestos na consciência de cada um daqueles crentes. A atitude paulina não tinha por objetivo ofender a ninguém, mas baseava-se na confiança do conhecimento que os coríntios tinham da sua pessoa e ministério.
      3. A mútua e melhor recomendação (3.1). Na parte "b" do versículo 1, Paulo questiona: "[...] necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós ou de recomendação de vós?" Tal questionamento é retórico, pois apela para uma reciprocidade que havia entre ele e a igreja, a qual dispensava a recomendação de Jerusalém requerida por alguns opositores do seu ministério, uma vez que ele o havia desenvolvido entre os coríntios. O apóstolo, por sua vez, via-se como insignificante, mas os coríntios eram o seu verdadeiro louvor e glória. Assim, nem os coríntios precisavam de recomendação escrita, porque, dizia: "vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens" (v.2). A maior e melhor recomendação que um servo de Cristo pode ter é a evidência do seu ministério no coração e na vida daqueles que foram por ele alcançados para o Senhor Jesus. Quando Paulo diz aos coríntios que sua carta de recomendação foi escrita no coração deles, pelo próprio Cristo, "não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo" (vv.2,3), a preocupação maior de Paulo era referendar como verdadeiro o caráter do seu ministério apostólico (2 Co 3.6).

II. A CONFIANÇA DA NOVA ALIANÇA (3.4-11)
      1. A suficiência que vem de Deus. Após fazer a defesa de sua autorrecomendação perante os coríntios, Paulo usa a figura metafórica da lei escrita em tábuas de pedra, pelo próprio Deus (Êx 31.18; Dt 5.22), e a compara à nova lei, o novo pacto, predito pelos profetas, que afirmaram que Deus a escreveria no coração do seu povo (Jr 31.31-34). Os dois pactos são provenientes de Deus, mas o segundo é superior, porque veio mediante a pessoa de Jesus Cristo, que consumou todas as coisas do Antigo Pacto, em um único ato sacrificial (Hb 7.27; 12.24; 1 Pe 1.2).
      2. A distinção entre as duas Alianças (3.6). Paulo mostra aos coríntios que a "velha lei" ou o "velho pacto" tinha em seu conteúdo a sentença de morte sobre o moralmente culpado, por isso, a Antiga Aliança era da "letra": gravado com letras em pedras (2 Co 3.7). A Nova Aliança é do "Espírito", e ministrada por Ele (v.8), pois é um ministério da justiça (v.9), o qual vivifica (v.6) e é permanente (v.11). A Antiga Aliança era de condenação; a nova é de justiça e salvação (v.9). O Antigo Pacto veio por Moisés; o novo veio por Cristo (At 20.28; Hb 9.12; 7.27; 12.24).
      3. A "letra" que mata (3.6). Por muito tempo, a má interpretação desse texto provocou receio quanto ao estudo secular e mesmo o teológico. Entretanto, como já ficou claro, tal passagem não se refere ao estudo, mas à aplicabilidade das sanções, sentenças e penalidades da lei mosaica que, contrastava-se com o Novo Concerto, o qual tem como propósito único vivificar e absolver.

III. A GLÓRIA DA NOVA ALIANÇA (3.7-18)
      1. A superioridade da Nova Aliança sobre a Antiga Aliança (3.7-12). Quando Paulo fala das alianças, ele utiliza paralelos entre a Antiga e a Nova, a fim de esclarecer os crentes quanto às diferenças entre o que era transitório e o que é permanente; entre a lei que condenava e a que liberta. A glória do Antigo Pacto era passageira porque trazia à tona a realidade do pecado, sua maldição e condenação. O Novo Pacto demonstrou outra caraterística da glória de Deus, o seu poder misericordioso para salvar e dar vida. A glória do Primeiro Concerto revelou o ministério da morte, porque condenava e amaldiçoava todo aquele que não cumpria a lei, mas a glória do Segundo Concerto revelou o ministério da vida e da graça de Deus. Por isso, a glória do evangelho é superior à da lei.
      2. A glória com rostos desvendados (3.13-16). Quando Paulo usa a figura da glória resplandecente da face de Moisés, ele reforça o fato de que tal glória teve que ser coberta com véu e que se desvaneceu com o tempo, portanto, era transitória. Porém, a glória da Nova Aliança manifestou-se descoberta, sem véu, porque Cristo a revelou no Calvário. Trata-se da liberdade que temos mediante a obra expiatória de Cristo.
      3. A liberdade do Espírito e a nossa permanente transformação (3.17,18). A liberdade do Espírito livrou-nos das amarras das tradições religiosas, que nos impediam de um relacionamento direto com o Senhor. Tal relacionamento é fundamental para que possamos ser transformados e conformados à imagem do homem perfeito e completo: Jesus Cristo (Rm 8.29; Ef 4.13).

CONCLUSÃO
      Hoje, a glória que reflete em nossa vida não é a dos rostos, mas é aquela glória interior, que reflete a transformação na semelhança de Cristo, de forma gradual, de glória em glória, mediante a presença do Espírito de Cristo em cada um de nós.

LIÇÃO 03 - 1 TRIMESTRE DE 2010

Lição 3
17 DE JANEIRO DE 2010
A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO
TEXTO ÁUREO

"E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento" (2 Co 2.14).
VERDADE PRÁTICA

A glória do ministério cristão está na simplicidade e sinceridade com que se prega o evangelho e na salvação e edificação dos fiéis.
HINOS SUGERIDOS 107, 147, 165
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 CORÍNTIOS 1.12-14,21,22; 2.4,14-17
COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
   Após render graças a Deus pela libertação divina que tivera na Ásia (1.12-14), Paulo agora segue, a partir do versículo 12, fazendo uma defesa de sua conduta aos irmãos de Corinto. Ele precisou mudar seu roteiro de viagem, levando alguns, por isso, a acusá-lo de não haver cumprido com a sua palavra. As acusações contra ele tinham por objetivo arruinar sua credibilidade perante a igreja coríntia. Porém, o apóstolo estava ciente de que havia pessoas sinceras e amorosas que o conheciam e estavam seguras de sua sinceridade no trato com a igreja.

I.. O MINISTÉRIO APOSTÓLICO DE PAULO (1.12-22)
    1. Confiabilidade, a garantia do ministério (1.12-14). Paulo havia desistido da viagem a Corinto pela terceira vez, e os irmãos coríntios, influenciados por alguns opositores, começaram a alegar que, tal atraso, não passava de displicência do apóstolo. A conclusão é que ele não era confiável. Entretanto, nos versículos 3 a 11, o apóstolo é confortado com o fato de que os próprios coríntios podiam testificar acerca de sua postura moral, espiritual e ministerial.
    2. A força de sua consciência (1.12). Paulo era um homem tão íntegro e tinha um caráter tão firme que, diante de tais acusações, apela para a sua consciência como testemunho de sua sinceridade nas ações de seu ministério. Para ele, a consciência significava o seu senso de autoavaliação moral que, com certeza, o denunciaria se ele fosse culpado. Paulo declara, sem medo, que ministrava aos crentes coríntios com "simplicidade e sinceridade de Deus". Dessa forma, as críticas contra seu ministério, ainda que infundadas, eram suportáveis em face da paz de consciência de que gozava.
    3. A autenticidade ministerial (1.18-22). No versículo 18, Paulo diz: "Antes, como Deus é fiel, a nossa palavra para convosco não foi sim e não". Em essência, ele argumenta que suas mensagens não eram vacilantes e que não oscilavam entre sim e não. O apóstolo então apela, de forma incisiva, afirmando que ele e seus companheiros de ministério eram fiéis. Para confirmar o seu testemunho perante a igreja coríntia, Paulo diz que o Jesus que eles pregavam não era "sim e não", mas "sim". Qual era a garantia da integridade da mensagem? No versículo 21, ele declarou que a confirmação do seu ministério e o de seus companheiros era a unção que haviam recebido de Deus. Logo a seguir, no versículo 22, Paulo declara que eles foram selados e receberam "o penhor do Espírito Santo". O "selo" é um elemento que denota posse e autenticidade num documento. Em nossos tempos, denominamos carimbos ou autenticações, os instrumentos investidos de poder que imprimem marcas de propriedade e garantia. Em Cristo, os crentes são selados com o Espírito Santo, tornando-se propriedade exclusiva do Senhor (Ef 1.13,14).

II. A ATITUDE CONFIANTE DE PAULO EM RELAÇÃO À IGREJA (1.23-2.13)
     1. Razões da mudança de planos da ida de Paulo a Corinto (1.23-2.4). Nestes versículos, o apóstolo continua preocupado em justificar as razões que o levaram a desistir de visitar a igreja em Corinto naquela oportunidade. Ele declara que não se tratava de qualquer tipo de capricho, orgulho, covardia e muito menos conveniência pessoal, mas sim o fato de evitar constrangimento maior em face da linguagem forte de disciplina contra alguém que havia pecado, maculando a santidade da igreja. Como essa pessoa era apoiada pelos opositores de Paulo, ele quis poupar a congregação do exercício desagradável de sua autoridade apostólica, que certamente provocaria ainda mais os humores negativos dos rebeldes no seio da igreja e entristeceria os demais. Paulo estava triste e não queria visitá-los em angústia e tristeza (2.2-4), mas queria que todos entendessem que era necessário que o tal pecador se arrependesse e fosse perdoado com todo o amor da igreja, a fim de que não fosse "devorado de demasiada tristeza" (2.6-8).
      2. O perdão ao ofensor arrependido e a disciplina eclesiástica (2.5-11). Segundo o texto indica, Paulo deparou-se com um opositor, que o ofendeu e incitou os coríntios a rejeitarem sua autoridade apostólica para o exercício da disciplina ao membro infrator. Essa atitude ganhou adeptos e Paulo ficou muito triste e ofendido (2.4). Os líderes da igreja não tiveram forças para disciplinar tal membro, apesar de ela ter, em sua maioria, percebido que era necessário obedecer a orientação de Paulo (2.6). A rigidez do apóstolo provocou contenda, e isto o obrigou a abrandar sua atitude, preocupando-se com a recuperação do ofensor (2.6-11).
     O apóstolo, embora severo, era agora capaz de orientar a igreja a que perdoasse o ofensor, caso este demonstrasse arrependimento. A igreja não pode deixar de administrar a disciplina aos que cometem pecado, para que não haja contaminação dos demais. Isto é, a punição do pecado é inevitável, entretanto, o tratamento com o pecador deve ser feito com atitude corretiva, terapêutica e restauradora, visando proporcionar-lhe o arrependimento e o recomeço da vida cristã. Lamentavelmente, em nome do zelo espiritual, tem-se cometido muitas injustiças, típicas dos fariseus, para criticar e censurar sem misericórdia os faltosos. O objetivo de Paulo, contudo, era levar estes a se arrependerem de seus pecados e a retornarem à plena comunhão com a Igreja de Cristo.
     3. A confiança de Paulo no triunfo da Igreja. Nos versículos 12 e 13, Paulo está ansioso por ter notícias de Tito, seu fiel companheiro na batalha pelo Evangelho. Percebe-se uma mistura de sentimentos em seu coração: o cuidado com os companheiros, dos quais não tinha notícias e as "portas" que se abriam para a pregação do Evangelho (2.13). O apóstolo dos gentios interrompe sua preocupação com a chegada de Tito e parte para um assunto que abrange não só a igreja em Corinto, mas as igrejas da Macedônia, de Filipos e Tessalônica, pelas quais ele tinha grande gozo e gratidão. Paulo expressa sua gratidão a Deus por essas comunidades de fé, uma vez que vislumbra o triunfo da Igreja como o cortejo de um exército vitorioso que entra na cidade de cabeça erguida (v.14). A linguagem de Paulo é agora de alegria e felicidade, porque, ao contrário da lembrança deprimente e triste anterior, agora o apóstolo transborda de gratidão a Deus.

III. PAULO SE PREOCUPA COM OS FALSIFICADORES DA PALAVRA DE DEUS (2.14-17)
      1. A visão do triunfo do Evangelho no mundo (2.14). Em algumas versões a palavra "triunfo" dá a ideia de um cortejo militar, onde um general vitorioso conduz seu exército numa marcha triunfal entrando na capital do império. O general traz seus prisioneiros de guerra e exibe-os diante do povo, que assiste ao grande cortejo. Segundo os estudiosos, o povo queimava incensos e exalava fragrâncias variadas de flores, enchendo o ar daquele agradável cheiro. Dessa mesma forma, Paulo contemplava a força da mensagem do Evangelho.
      2. Somos o bom cheiro de Cristo (v.15). O texto diz literalmente: "Porque para Deus somos o bom cheiro de Cristo". O que Paulo estava dizendo à igreja de Corinto era que ele e seus companheiros de ministério eram os agentes que espalhavam a perfumada fragrância de Cristo por onde andavam. Esse aroma emana de Cristo, e na linguagem do Novo Testamento significa um sacrifício como oferta agradável a Deus. Os sofrimentos sugerem, figurativamente, a queima de ramos que exalam bom cheiro, assim como o incenso e outras especiarias do altar de incenso no Tabernáculo. Tipologicamente, a fragrância, que emana do sacrifício de Cristo no Calvário, sobe às narinas divinas para honrar ao Senhor. O texto ainda diz que para alguns a pregação do Evangelho é cheiro de morte, para outros é cheiro de vida (v.16). Morte por rejeitarem a mensagem, e vida por aceitarem a Cristo e sua Palavra (1 Co 1.18).
      3. A ameaça dos falsificadores da Palavra de Deus (2.17). A palavra "falsificadores" pode ser entendida como "mercadores" porque tais homens não tratam a Palavra de Deus como a revelação divina, mas como uma mercadoria, um produto de mercado que pode ser vendido e manipulado. Paulo usa a palavra grega kapeleuiein, que se refere ao negociante que procura lucrar injustamente. Pregadores mercadores são aqueles que oferecem um Evangelho de imitação, corrompido, o qual ilude aos interessados. No capítulo 11.13, Paulo condena os falsos apóstolos que torciam o Evangelho para tirar proveito próprio em detrimento dos demais. O apóstolo denuncia essas distorções do Evangelho que visavam apenas enganar o povo de Deus (2 Co 4.2). Porém, declara com toda a sua alma que falava de Cristo com sinceridade na presença de Deus (v.17).

CONCLUSÃO
      A glória do ministério cristão está na simplicidade e sinceridade com que se prega o Evangelho. Motivos falsos produzem resultados falsos, por isso, todos os motivos do apóstolo Paulo e de seus companheiros eram o de expandir o Reino de Deus por toda a terra para a glória única do Senhor Jesus.

LIÇÃO 02 - 1 TRIMESTRE DE 2010


Lição 2
07 DE JANEIRO DE 2010
O CONSOLO DE DEUS EM MEIO A AFLIÇÃO
TEXTO ÁUREO

"Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda consolação"
(2 Co 1.3).
VERDADE PRÁTICA

As aflições nos ensinam a lidar com as circunstâncias e a depender inteiramente de Deus, nosso auxílio e consolo.
HINOS SUGERIDOS 58, 61, 84

 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Coríntios 1.1-7

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

A Segunda Epístola aos Coríntios foi escrita quase um ano depois da primeira carta, e contém a apologética mais uniforme da autoridade apostólica de Paulo. O apóstolo achava-se contristado por causa da oposição que lhe moviam  os falsos irmãos. Afinal, aquela igreja era fruto do seu trabalho missionário (1 Co 4.14,15; 2 Co 10.13,14). A carta também inclui alguns temas doutrinários, como é o caso da morte e ressurreição do crente (2 Co 5.1-10). Neste texto, o apóstolo expõe o seu coração; revela, de forma vívida, os sentimentos que envolviam sua alma e sua fé. Ele confronta as calúnias e a deslealdade dos falsos irmãos, refutando suas atitudes carnais; bem como enfrenta os falsos apóstolos, que tinham por objetivo corromper a verdade do evangelho de Cristo, a qual o apóstolo pregava com toda sinceridade e dedicação.

I. UMA SAUDAÇÃO ESPECIAL E INSPIRADORA (1.1, 2)
 1. Sua identificação pessoal e os destinatários (1.1). O apóstolo dos gentios, como de praxe, inicia o texto com o seu primeiro nome, Paulo, seguindo uma forma predominante na época em que aparecia o nome do autor, o nome do destinatário e, finalmente, a saudação. Em seguida, Paulo destaca o seu apostolado, através do seu poderoso e frutífero ministério no seio da igreja, como alguém que fora chamado e autorizado a ser portador do evangelho pelo próprio Jesus (At 9.15). Já no versículo primeiro ele enfatiza o fato de o seu apostolado ser um chamamento divino (v.1). Nesta sua saudação à igreja de Corinto, Paulo inclui Timóteo, que cooperava com ele em suas atividades missionárias. Timóteo, um jovem obreiro, foi um companheiro leal de Paulo durante todo o seu ministério (At 16.1-3; 17.14,15; 1 Co 4.17). No texto de Atos 18.5 vemos que Timóteo e Silas foram enviados a Corinto para servir a igreja. Posteriormente, Paulo enviou o jovem pastor de Éfeso a Corinto (1 Co 4.17; 16.10). A despeito dos problemas que essa igreja possuía, é digno de menção a forma utilizada por Paulo ao dirigir esta sua nova carta à Corinto:
a) À igreja de Deus que está em Corinto (v.1). Apesar dos falatórios dos rebeldes da igreja de Corinto contra o apóstolo, ele tratou a igreja como um todo, como parte da Igreja universal. Por isso, a denomina "igreja de Deus". Não havia templos construídos naqueles primeiros tempos do cristianismo; a igreja reunia-se em casas particulares ou ao ar livre. Note que Paulo não está se dirigindo a uma casa, mas "à igreja de Deus que está em Corinto".
b) "[...] Todos os santos que estão em toda a Acaia" (v.1). Os romanos haviam dividido a Grécia em duas grandes províncias; ao sul, Acaia e, ao norte, Macedônia. Corinto era a capital da Acaia ao sul, onde residia o procônsul romano (At 18.12).
 O apóstolo acrescenta à sua saudação um apêndice tipicamente neotestamentário: Ågos santos que estão em toda a Acaia. Os crentes são tratados como santos porque, independentemente da sua estatura espiritual, haviam sido separados da vida mundana para formar o povo de Deus, a Igreja.

II. AFLIÇÃO E CONSOLO ?(1.3-7)
 1. Paulo, sua fé e gratidão. A seguir, o apóstolo agradece a Deus usando a seguinte expressão: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo". Tal forma de expressar-se fala de sua gratidão a Deus e também comunica uma riqueza doutrinária. Deus é aqui revelado como "o Pai das misericórdias", indicando que esse Deus Todo-Poderoso é aquEle que nos perdoa. Suas misericórdias são expressões do seu caráter justo e santo, que pune o erro, mas se compadece do pecador arrependido (Sl 103.13-18).
2. O consolo divino e o consolo comunitário. Deus Pai não é apenas um Deus que se compadece de nós em nossas tribulações, mas aquEle que alivia nossos sofrimentos com o bálsamo da consolação do seu Espírito (At 9.31), pois é o "Deus de toda consolação" (2 Co 1.3). A força da palavra "consolação" (gr. paraklēsis), neste versículo, está no termo grego paraklētos ("advogado", "consolador"), utilizado no Novo Testamento em relação à Pessoa do Espírito Santo como "o outro consolador", prometido por Jesus antes de ascender aos céus (Jo 14.16; 16.13,14).
No versículo 4, Paulo dá testemunho do consolo divino, afirmando que Deus "nos consola em toda a nossa tribulação", em uma clara referência às suas várias lutas vividas naqueles dias ante as perseguições e calúnias que sofrera.
Na sequência, o apóstolo esclarece que o consolo que recebemos de Deus, em meio aos sofrimentos, serve de bênçãos para nós mesmos e para os outros, uma vez que aprendemos a lidar com as circunstâncias e nos tornamos canais de consolo divin o para os outros. Na verdade, a Bíblia fala-nos aqui da responsabilidade do crente em relação aos seus irmãos em Cristo, quando enfrentam tribulações, lutas, sofrimentos e dificuldades.
 3. A aflição na experiência cristã (vv.5,6). Aflição é uma palavra bíblica que anula o falso conceito da Teologia da Prosperidade, segundo a qual o crente santo e fiel não passa por dificuldades (Jo 16.33). Os sofrimentos e provações que enfrentamos produzem perseverança e esperança (Rm 5.3,4). As aflições são inevitáveis em nossa vida, porém, o consolo divino - bem como o apoio dos nossos irmãos - vem como um rio caudaloso trazendo refrigério e descanso.

III. AMARGURA E LIBERTAÇÃO (1.8-11)
 1. Paulo enfrenta uma terrível tribulação (v.8). O apóstolo passou por uma tribulação esmagadora na Ásia; talvez em Éfeso, a capital da província (At 19.22-28). Nenhum servo de Deus está livre dessas experiências. Ameaças de morte não faltaram em todo o ministério paulino. O que chama a atenção no texto é que a aflição sofrida foi tão forte que Paulo a considerou algo superior às suas forças. A despeito da tenacidade desse homem, sua estrutura emocional era humana e limitada, e ele parecia não encontrar saída para escapar ao problema. Entretanto, Paulo entendeu que essa era uma prova em que ele deveria confiar, não em suas próprias forças, mas em Deus que "ressuscita os mortos" (v.9).
2. Paulo confia em Deus para sua libertação (v.10). O texto diz: "o qual nos livrou de tão grande morte e livrará; em quem esperamos que também nos livrará ainda". A expressão "tão grande morte" indica que o seu fim parecia-lhe inevitável, mas Deus o livrara. A experiência dava-lhe consolo e ânimo para, em todas as situações, crer e esperar em um Deus que é também o nosso Pai amoroso.
3. Paulo confiou em Deus e foi liberto (v.11). O apóstolo agradece a Deus pelo livramento e apela à igreja de Corinto que ore e interceda pelos seus ministros. Assim, ela também terá motivos para glorificar ao Senhor pelo livramento que dará aos seus servos. Não existem limites para o poder da oração intercessória em nome de Jesus.

CONCLUSÃO
             Nesta lição, aprendemos que o cristão passa por muitas aflições, mas o Senhor sempre o ajuda a                enfrentá-las. Ele está conosco, antes, durante e após as provações. O Senhor Jesus Cristo não nos   
       desampara nunca (Mt 28.20).

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